2008-05-22

Multideficiência e Aprendizagem Activa

Cada um de nós é um indivíduo único. Todos temos o nosso próprio estilo de aprendizagem, as nossas próprias motivações e o nosso repertório da capacidades e de necessidades. A maior parte de nós tem uma grande quantidade de talentos inatos para a aprendizagem, permitindo-nos usar os sentidos como um quadro base para nos desenvolvermos, mesmo antes de nascermos. Por outro lado, cada um tende a perceber e a interpretar o mundo à sua volta, a partir de uma variedade de pontos de vista externos, os quais nos permitem sentirmo-nos confortáveis ou desconfortáveis, ter algum controlo sobre o que se passa connosco e com os outros, amar e ser amado... (Greeley e Anthony, 1995:59).
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Nunes, C. (2001). Aprendizagem Activa na Criança com Multideficiência: guia para educadores. Lisboa: ME/Departamento da Educação Básica.

2008-05-21

Autismo

Quando a questão educativa assume um papel relevante na discussão sobre o autismo, algumas perguntas emergem como obrigatórias, pois são alvo de intensas controversas: Como devem ser educados os alunos identificados como autistas e psicóticos? Que tipo de espaço educativo pode oferecer um atendimento adequado a esses alunos? Há possibilidades de a escola constituir-se em um espaço de evolução e de desenvolvimento? Quais os espaços escolares (regular ou especial) poderiam atender a tais exigências? Que características deve possuir um serviço de atendimento educacional destinado a esses alunos? (Baptista, Bosa e Col., 2002:17).

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Baptista, C.R.; Bosa, C. & Colaboradores (2002). Autismo e Educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed Editora S.A.





2008-05-18

Síndrome de Asperger

A síndroma de Asperger caracteríza-se por limitações subtis em três áreas de desenvolvimento: interacção social; comunicação em contextos sociais; imaginação social e flexibilidade de pensamento. Em certos casos, também se registam problemas adicionais de motricidade (Cumine, V. et al. (2006:13-14).

Cumine, V.; Leach, J.; Stevenson, G. (2006). Compreender a Síndroma de Asperger: Guia prático para educadores. Porto: Porto Editora.

2008-05-15

Educação e Diferença

Um dos movimentos contemporâneos mais profícuos sobre a diferença e a deficiência é o da normalização. Nesta perspectiva, normalizar não é tornar normal mas sim "proporcionar às pessoas com necessidades especiais as condições de desenvolvimento, de interacção, de educação, de emprego e de experiência social em tudo semelhantes às que essas pessoas teriam se não tivessem sofrido uma condição de deficiência" (Nirjke, 1969, cit. in Rodrigues, 2001:21).

Rodrigues, D. (2001). Educação e Diferença - Valores e Práticas para Uma Educação Inclusiva. Porto: Porto Editora.

2008-05-12

(HD) - Quem somos nós? parte 01/12

Como localizamos e estudamos as áreas do cérebro envolvidas nos processos mentais superiores, especialmente no interior do cérebro de seres humanos normais? Somos agora os beneficiários de uma revolução verdadeiramente notável nas técnicas de estudo em grande pormenor da anatomia e funcionamento do cérebro (Posner e Raichle, 2001:26).

Posner, M.I. e Raichle, M.E. (2001). Imagens da Mente. Porto: Porto Editora.

Partes 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

2008-05-06

Computadores na Escola e Leitura

Os computadores na escola oferecem óptimas potencialidades de leitura às crianças. Os textos são visionados no monitor de um computador, um factor de motivação à priori. De facto, o interesse das crianças pelos computadores, e pelos objectos tecnológicos em geral, parece surgir de uma necessidade inata e inexplicável. Aliás, não ficamos tão surpreendidos quando pensamos que as crianças já nascem em ambientes onde existem muitos dos instrumentos tecnológicos que se utilizam nos nossos dias (Santos, 2005:86).

Santos, B.A. (2005). Ciberleitura – o contributo das TIC para a Leitura no 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Editora Profedições, Lda.

2008-05-04

Trissomia 21

Tanto a investigação biológica como a investigação psicológica demonstram a existência de uma grande variabilidade individual entre as pessoas com síndroma de Down, apesar de apresentarem uma série de características comuns entre si. Apresentam igualmente aspectos comuns a outras pessoas que têm outras formas de necessidades especiais de educação, assim como a indivíduos que não apresentam quaisquer necessidades específicas.
Tudo isto significa que a tarefa que temos por diante é grande, se quisermos detectar quais são as particularidades e as características específicas da patologia cerebral da síndroma de Down e como se expressam essas características numa pessoa concreta que, em função dos seus aspectos biológicos e do desenvolvimento do seu ambiente específico, possui reactividade e personalidade próprias e intransmissíveis (Trancoso e Cerro, 2004:11-12).

Trancoso, M.V. e Cerro, M.M. (2004). Síndroma de Down: Leitura e Escrita - Um guia para pais, educadores e professores. Porto: Porto Editora.