Sem palavras... Todas as escolas (a partir do 5º ano) deviam passar este video aos seu alunos de forma a mentalizar e tirar alguns perconceitos que lhes vão na cabeça.
Bom dia Profº João Pereira, estivemos assistindo atentamente este vídeo postado em seu blog. E, ficamos pensando como que nós educadores poderemos ensinar nossos alunos a lutar ou enfrentar seus maiores desafios como Nick? Às vezes, somos tendenciosos em pensar que pessoas como ele são como são, porque obtiveram todo apoio necessário para superar suas deficiências, mas a verdade nem sempre é esta. Pois, Nick como muitas outras pessoas com deficiência passou por momentos de falta de informação, rejeição, questionamentos a Deus, escape de seus problemas (suicídio), preconceito, etc. Mas, que pela graça de Deus superou esta nova realidade e se tornou uma benção na vida de outras pessoas. A verdade é que muitas vezes nós como professores sentimos que a inclusão de alunos com deficiência no ensino regular foi jogada em nossos braços e estamos tentando de uma forma ou outra, atender as necessidades básicas destes alunos, para que estes tenham a oportunidade de aprender o quanto possível como todos os alunos ditos “normais”. Temos um desafio em mãos, que Howard Hendricks (1991, p. 1) descreve muito bem: “Nossa tarefa não é causar uma boa impressão naqueles a quem ensinamos, mas provocar neles um impacto. Não é apenas convencê-los, mas levá-los a uma transformação de vida”.
Caras Professoras Ellen Neves, Inês Bombo, Maria Imaculada
O vosso comentário faz-me lembrar o poema de António Gedeão (“Teatro do Mundo”, 1958) ao afirmar que “Não há, não,/ duas folhas iguais em toda a criação./ Ou nervuras a menos, ou células a mais,/ não há, de certeza, duas folhas iguais.” Também nós, os humanos, somos diferentes, uns mais que outros, mas todos iguais em dignidade. Ainda esta manhã, uma professora do ensino regular, que tem na sua sala uma criança com trissomia 21, comentava comigo: “Mas que vamos fazer com esta aluna? Não vale a pena te preocupares tanto, ela não consegue fazer nada. A mãe, durante a gravidez e ao saber que a bebé possuía trissomia 21, ainda pensou em fazer um aborto, mas a médica desaconselhou. Que será desta criança quando a mãe faltar? A irmã não pode cuidar sempre dela! (…)”. Pois bem, como professores, não podemos traçar a mesma meta para alunos com diferentes experiências e saberes/capacidades. Para alunos diferentes, o bom professor traça objetivos adequados ao perfil de cada um e, assim, todos são capazes de progredirem. Se o professor se sente incapaz em desenvolver a sua ação, bom…, então quem tem necessidade de ajuda? TODA a criança tratada com dignidade, possivelmente irá partilhar algo de que nos orgulharemos. E bem precisamos que a sociedade de amanhã seja menos egoísta e mais solidária.
João Pereira (joaopereira05@gmail.com), professor de educação especial no AE Maximinos - Braga; Curso do Magistério Primário, em 1980; CESE em Educação Especial - Educação Pré-escolar e Ensino Básico (1º Ciclo), na Opção Deficiência Motoras e Mental, em 1993; Mestrado em Educação Especial, em 2003; Formador certificado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, em 1997. É co-autor das obras "Modelos e Práticas em Literacia" (Edições Lidel) e "O Ensino do Português no 1º Ciclo do Ensino Básico: construção de saberes profissionais no contexto do PNEP e do novo programa de português" (Edições do Instituto da Educação/UM, acessível em:
3 comentários:
Sem palavras...
Todas as escolas (a partir do 5º ano) deviam passar este video aos seu alunos de forma a mentalizar e tirar alguns perconceitos que lhes vão na cabeça.
Bom dia Profº João Pereira, estivemos assistindo atentamente este vídeo postado em seu blog. E, ficamos pensando como que nós educadores poderemos ensinar nossos alunos a lutar ou enfrentar seus maiores desafios como Nick? Às vezes, somos tendenciosos em pensar que pessoas como ele são como são, porque obtiveram todo apoio necessário para superar suas deficiências, mas a verdade nem sempre é esta. Pois, Nick como muitas outras pessoas com deficiência passou por momentos de falta de informação, rejeição, questionamentos a Deus, escape de seus problemas (suicídio), preconceito, etc. Mas, que pela graça de Deus superou esta nova realidade e se tornou uma benção na vida de outras pessoas. A verdade é que muitas vezes nós como professores sentimos que a inclusão de alunos com deficiência no ensino regular foi jogada em nossos braços e estamos tentando de uma forma ou outra, atender as necessidades básicas destes alunos, para que estes tenham a oportunidade de aprender o quanto possível como todos os alunos ditos “normais”. Temos um desafio em mãos, que Howard Hendricks (1991, p. 1) descreve muito bem: “Nossa tarefa não é causar uma boa impressão naqueles a quem ensinamos, mas provocar neles um impacto. Não é apenas convencê-los, mas levá-los a uma transformação de vida”.
Caras Professoras Ellen Neves, Inês Bombo, Maria Imaculada
O vosso comentário faz-me lembrar o poema de António Gedeão (“Teatro do Mundo”, 1958) ao afirmar que “Não há, não,/ duas folhas iguais em toda a criação./ Ou nervuras a menos, ou células a mais,/ não há, de certeza, duas folhas iguais.” Também nós, os humanos, somos diferentes, uns mais que outros, mas todos iguais em dignidade.
Ainda esta manhã, uma professora do ensino regular, que tem na sua sala uma criança com trissomia 21, comentava comigo: “Mas que vamos fazer com esta aluna? Não vale a pena te preocupares tanto, ela não consegue fazer nada. A mãe, durante a gravidez e ao saber que a bebé possuía trissomia 21, ainda pensou em fazer um aborto, mas a médica desaconselhou. Que será desta criança quando a mãe faltar? A irmã não pode cuidar sempre dela! (…)”.
Pois bem, como professores, não podemos traçar a mesma meta para alunos com diferentes experiências e saberes/capacidades. Para alunos diferentes, o bom professor traça objetivos adequados ao perfil de cada um e, assim, todos são capazes de progredirem. Se o professor se sente incapaz em desenvolver a sua ação, bom…, então quem tem necessidade de ajuda?
TODA a criança tratada com dignidade, possivelmente irá partilhar algo de que nos orgulharemos. E bem precisamos que a sociedade de amanhã seja menos egoísta e mais solidária.
Cumprimentos,
João Pereira
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